sexta-feira, junho 30, 2006

s e m p a l a v r a s





A falta de tempo não nos tem possibilitado participar no debate que tanto desejávamos: "Existe um lugar para as Livrarias?"
Prometemos acrescentar as nossas palavras à reflexão. Por agora vimos só agradecer.

quarta-feira, junho 28, 2006

Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro



















apresentação e leitura de:

Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro

A. Pedro Ribeiro

com:
A. Pedro Ribeiro
Isaque Ferreira
Valter hugo mãe

Hoje. 22h. sala vermelha do Mercado Negro.

sexta-feira, junho 23, 2006

Reflectir é melhor que agradecer

Asisto un poco sorprendido a la situación actual del mundo editorial.
Por un lado, cada vez se esta produciendo una mayor concentración de los puntos de venta, por medio de cadenas, hipermercados y otras formulas de comercialización de productos. Estas cadenas tienen una política comercial muy clara con respecto al libro: es un mero objeto de venta y generación de ganancias. Detallando por nombres:
- Fnac. Nació como una cooperativa que comercializaba libros y música, y realizaba actividades sociales y culturales. Incluso llego a disponer de un servicio de venta de libros de segunda mano. Pero progresivamente fue incluyendo otros objetos de ocio. En los últimos años en el porcentaje de superficie de venta de libros se ha ido reduciendo a favor de la electrónica y otros productos de mayor valor añadido (en todas sus sedes). En informes internos de la empresa se afirma que el libro es un mero instrumento para atraer compradores de otro tipo de productos.
- Bertelsmann. Compraron diversos “Club del Libro”, “Círculos de lectores”,.. y otros tipos de formulas de venta directa, implantado el esquema de “penalización” al vendedor. Es decir, si el vendedor no llega al cupo mínimo de venta estipulado, tiene que pagar una penalización. Esto ha ido provocando la salida de los vendedores menos agresivos, que coincide con los más conocedores del mundo literario y preocupados por los libros y sus contenidos (el caso de Portugal en un buen ejemplo de lo que ocurre cuando esta empresa adquiere a otra).
- Bertrand. Ha intentado crear un imperio similar a la FNAC, pero solo con libros. Para financiar su expansión en ciudades medias de Portugal ha tenido que acumular fondos de forma rápida. Para ello se ha convertido en una cadena de librerías experta en libros de éxito rápido, libros de auto- ayuda, libros de literatura infantil de baja calidad,….
Estos tres ejemplos me hacen ser bastante escéptico sobre las ventajas que una posible adquisición de Bertrand, por parte de Bertelsmann, puede tener para el mundo del libro. Y tampoco veo las ventajas de que Bertrand habrá en el Estado Español.
Pero lo que me asombra de verdad es la actitud de los pequeños editores. Están negociando con estas cadenas, ofreciendo el oro y el moro, abandonando a las pequeñas librerías especializadas. A los grandes les ofrecen fondo, descuentos, promociones, visitas de autores, exclusividad en ferias,…. Y a las pequeñas condiciones más duras de pagos, limitación de promociones…..
Alguien debería decirles a estos editores que lo de las grandes cadenas es “pan para hoy y hambre para mañana”. Deberían comenzar a aplicar criterios serios de marketing y comenzar a organizar actividades coordinadas con librerías de calidad y especializadas. Lo contrario será su desaparición.

Es como el cuento del cocodrilo y el escorpión.

Tiempo al tiempo.

Carles García Domingo

sexta-feira, junho 16, 2006

Hoje é dia de dar sentido às Livrarias

Chegou o primeiro Galeano à Livraria.

quarta-feira, junho 14, 2006

"Si se Puede"

Ou este não é um lugar onde apetece mesmo comprar livros??

Porto da Livraria O Navio de Espelhos no Mercado Negro,
de Terça a Domingo, das 10-24h






















domingo, junho 11, 2006

Que se espalhe a noticia

















Na passada Sexta-feira, dia 9, nasceu a Associação Cultural Mercado Negro.
Uma proposta diferente à cidade de Aveiro.

Numa casa antiga, mesmo em frente ao canal principal, um projecto inovador e multi-funcional que se quer destacar como um pólo de cultura urbana na cidade. Com uma programação cultural regular e de qualidade, o espaço inclui um pequeno auditório com capacidade para 90 pessoas, um café dividido por três salas (sempre com uma cuidada selecção musical), a fantástica lojade música dB (de que se destaca a simpatia e o apurado conhecimento musical), a loja Lollipop, a loja de design Miyabi , a galeria Poc de Tot e nós, a livraria O Navio de Espelhos. Para o nosso lugar inventámos um novo conceito, somos um lugar de livros e vinhos. Pensamos aconselhar o livro certo para ler à luz de um delicioso vinho, ou vice-versa.
Todos os espaços são complementares e pretendem configurar, na sua área, uma verdadeira alternativa à oferta existente na cidade.
Estarão todos abertos em simultâneo, todos os dias de terça-feira a sábado, das 13h às24h.
Ainda que as actividades culturais se tornem mais intensas a seguir aoVerão, a programação das próximas semanas incluirá já um ciclo de cinemadedicado à British New Wave dos anos 60, uma sessão de leitura peloescritor Gonçalo M. Tavares com a participação de um solista devioloncelo,exposições, sessões de poesia, um concerto do combo Ad Jazz e o lançamento(com sessão de leitura) de um livro de António Pedro Ribeiro, editado pelaObjecto Cardíaco, com a presença do autor e do editor valter hugo mãe,entre outras iniciativas a anunciar.
É uma verdadeira Bomba, um hino à nossa cidade. Um grupo de pessoas decidiu perder o seu tempo para nos oferecer, a todos, algo novo. Algo verdadeiramente novo. O Mercado Negro quer ser um espaço dinâmico e de âmbito colectivo, pelo que está aberto a propostas e à participação de todos.

É um lugar que quer "engolir" a cidade.

Apareçam.
Este lugar é para todos e sobretudo para vocês, os do Navio.
Venham sempre.
Mas, venham também à festa.
Já é hora de sairmos para a rua e celebrarmos o que de bom a cidade nos dá a cada instante.

sábado, junho 10, 2006

"O aparo do demónio", uma história de amor















Este Sábado dia 10 de Junho pelas 21:30h

"Inventemos uma esplanada uma pequena pátria um pomar longe das praças
engalanadas de puro comércio. Senta-te no banco de pedra e nasce."
Alberto Serra



Gostavámos de vos convidar para esta festa.
Vamos abrir pela primeira vez o livro de poemas "O Aparo do Demónio" do
Alberto Serra.
O Alberto Serra é, entre outras coisas, jornalista da RTP. Em tudo o que faz se lhe pode olhar o abraço, o traço, o saber tocar, as artes.
Há uns anos, lembrou-se de encher de poemas as praças de uma cidade
do Norte. Foi assim que nos encontrámos. A Poesia não é nenhuma surpresa.
Quem tem a sorte de privar com este Poeta sabe bem o que é receber uma
notinha destas embrulhada em sabão.
Começou a viajar com este Navio e agora já não sabemos, nem queremos saber, quem sopra.

Vai aparecer?

Como quem trinca uma maçã fresca no regresso da praia.

quinta-feira, junho 08, 2006

Vai abrir Sexta-feira e é mesmo uma bomba que vai cair em Aveiro














MERCADO NEGRO

sábado, junho 03, 2006

Alguém sabe o que contêm estas caixas que andam pela cidade?










quinta-feira, junho 01, 2006

Inventariar afectos

Saramago podia vir viver para Aveiro

Pode ler-se o inacreditável no Diário Digital:

Saramago: Voluntarismo no estímulo à leitura é «inútil»
O prémio Nobel da Literatura José Saramago questionou quarta-feira a utilidade de o Estado dar «estímulos» à leitura, afirmando que «voluntarismos» não valem a pena numa área que «sempre foi e será coisa de uma minoria».

Num debate na Biblioteca Municipal de Oeiras, Saramago afirmou não saber «o que vai ser» o Plano Nacional de Leitura arquitectado pelo governo, referindo apenas que «há dinheiro para gastar», mas resta «esperar para ver que resultados vai ter».

«Não vale a pena o voluntarismo, é inútil, ler sempre foi e sempre será coisa de uma minoria. Não vamos exigir a todo o mundo a paixão pela leitura», afirmou, caracterizando o facto de pertencer à comissão de honra do plano como «uma fatalidade, como as bexigas», decorrente do seu estatuto como vencedor do prémio Nobel.

«O estímulo à leitura é uma coisa estranha, não deveria ter que haver outro estímulo além da necessidade de um instrumento que permita conhecer», opinou.

Diário Digital / Lusa

Feriado Dia da criança














(exposição do ilustrador André Carvalho até dia 16 de Junho na Livraria)

Hoje vamos o dia inteiro para a rua.
O Slogan é da Marta Condesso: "Histórias fazem-nos voar como balões".
Venham à feira descobrir porquê.