Para carregar de mimos (parte 3)
in http://bloquito.blogs.sapo.pt
Surpresas!
Passeio casual pela cidade de Aveiro. Mente desligada, não espectante. Eis, senão quando, um qualquer instinto antigo, me atraiu para O Navio de Espelhos, uma livraria ao lado do Teatro Aveirense.
Boa surpresa! Um espaço limpo, novo, com livros a pedir para serem explorados. uma exposição de fotografia de Duarte Belo, cartazes anunciando um Workshop de BD ao qual cheguei tarde demais, ministrado por Marcos Farrajota. Sofás onde qualquer um se poderá sentar a ler algo ou apenas a recuperar o fôlego. Gente nova atrás do balcão que não tinham aquela expressão de "sim, estou por aqui, mas pede-me pouco. Isto não é meu, não me interessa". Ao invés, perante uma pergunta, convidavam a entrar na tribo, a tomar um café, a voltar amanhã.
No balcão, um panfleto de distribuição que trouxe para casa, onde se lê o seguinte e que sumariza bem aquilo que senti quando lá entrei:
"Qualquer pretexto servirá.
Pode aparecer por cá para beber um chá. Pode lançar-se como um vento sobre a terra ou encostar-se ao balcão para segredar poemas. Pode tentar a sorte na aventura da caneta em riste sobre a folha branca. Ou simplesmente atravessar as portas e deixar-se estar, a respirar o cheiro a livros e a ouvir segredos de estante..."
Hoje volto lá. É daqueles sítios que não dá vontade de contar a nnguém que existe. Transformá-lo num segredo. Vai haver uma leitura de poemas de Al Berto. Conheço só um bocadinho, amanhã talvez conheça mais.
.....LC
Surpresas!
Passeio casual pela cidade de Aveiro. Mente desligada, não espectante. Eis, senão quando, um qualquer instinto antigo, me atraiu para O Navio de Espelhos, uma livraria ao lado do Teatro Aveirense.
Boa surpresa! Um espaço limpo, novo, com livros a pedir para serem explorados. uma exposição de fotografia de Duarte Belo, cartazes anunciando um Workshop de BD ao qual cheguei tarde demais, ministrado por Marcos Farrajota. Sofás onde qualquer um se poderá sentar a ler algo ou apenas a recuperar o fôlego. Gente nova atrás do balcão que não tinham aquela expressão de "sim, estou por aqui, mas pede-me pouco. Isto não é meu, não me interessa". Ao invés, perante uma pergunta, convidavam a entrar na tribo, a tomar um café, a voltar amanhã.
No balcão, um panfleto de distribuição que trouxe para casa, onde se lê o seguinte e que sumariza bem aquilo que senti quando lá entrei:
"Qualquer pretexto servirá.
Pode aparecer por cá para beber um chá. Pode lançar-se como um vento sobre a terra ou encostar-se ao balcão para segredar poemas. Pode tentar a sorte na aventura da caneta em riste sobre a folha branca. Ou simplesmente atravessar as portas e deixar-se estar, a respirar o cheiro a livros e a ouvir segredos de estante..."
Hoje volto lá. É daqueles sítios que não dá vontade de contar a nnguém que existe. Transformá-lo num segredo. Vai haver uma leitura de poemas de Al Berto. Conheço só um bocadinho, amanhã talvez conheça mais.
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